Autoestima, Capacidade Física Percebida e Qualidade de Vida de praticantes de AFD com deficiência estudo exploratório e comparativo

Self-esteem, perceived physical capacity and quality of life of practitioners of physical activity and sports with disabilities - an exploratory and comparative study
Afiliação/Affiliation:

[1] Faculdade de Motricidade Humana, Universidade de Lisboa;
[2] Centro de Investigação em Qualidade de Vida, Faculdade de Motricidade Humana, Universidade de Lisboa;
[3] UIDEF-Instituto da Educação, Faculdade de Motricidade Humana, Universidade de Lisboa

Artigo Completo

Resumo

A AFD (AFD) é crucial na melhoria de diversas capacidades psicomotoras e sociais de pessoas com deficiência, que tendem, contudo, a praticar menos AFD comparativamente com a restante população. Dada a escassez de evidências, o nosso objetivo passa por analisar os efeitos desta prática na autoeficácia, na capacidade física percebida e na qualidade de vida (QdV) de praticantes com deficiência. As versões portuguesas do Perfil de Autoperceção Física, subescala Capacidade Física Percebida (da Escala da Autoeficácia Física) e Questionário sobre a Qualidade de Vida (QdV) de Atletas foram aplicadas a 300 pessoas com deficiência, entre os 13 e 77 anos (35.97±14.78), 150 praticantes e 150 não praticantes (sendo que não são comparados estes dois grupos), 175 do sexo masculino e 125 do feminino. Os testes estatísticos t-student, correlação de Spearman, ANOVA one-Way e o post-hoc Scheffe foram aplicados. Os resultados indicam valores médios superiores na força física, autovalorização global, e nos itens Tenho reflexos excelentes, Sou ágil e gracioso(a) e Tenho uma pega (aperto) forte, Estados emocionais do atleta e Relacionamento social no contexto desportivo, com diferenças significativas (p<.05) nas variáveis sexo, toma de medicação, idade, carga total, tempo de prática e diagnóstico. A AFD é uma influência positiva na autoperceção da competência física e da autoeficácia física, com impacto na QdV. Conclusões e recomendações serão apresentadas.

Palavras-Chave: atletas; deficiência; autoeficácia física; capacidade física percebida; qualidade de vida, saúde mental.

Abstract

Physical and sportive activity (PSA) is crucial in improving several psychomotor and social competencies of people with disabilities, who tend to practice less PSA than the rest of the population. Given the scarcity of evidence, our goal is to analyze the effects of this practice on the self-efficacy, perceived capacity, and quality of life (QoL) of practitioners with disabilities. The Portuguese versions of the Physical Self-Perception Profile, the Perceived Physical Capacity Subscale (of the Physical Self-Efficacy Scale) and the Questionnaire on the Quality of Life (QoL) of Athletes were applied to 300 people with disabilities between 13 and 77 years (35.97±14.78), 150 practitioners and 150 non-practitioners (these two groups are not compared), 175 male and 125 female. The statistical tests t-student, Spearman correlation, one-Way ANOVA, and post-hoc Scheffe were applied. The results indicate higher mean values in physical strength, global self-valorization, and items I have excellent reflexes, I am agile and graceful and I have a strong handle (grip), Emotional states of the athlete and Social relationship in the sports context, with significant differences (p<.05) in the variables gender, medication, age, total load, time of practice and diagnosis. The PSA positively influences on the self-perception of physical competence and self- efficacy, with an impact on QoL. Conclusions and recommendations will be presented.

Keywords: athletes; disabilities; physical self-efficacy; perceived physical capacity; quality of life.

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